Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 4 de 4
Filtrar
1.
Psicol. ciênc. prof ; 43: e243588, 2023. ilus
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1422396

RESUMO

O artigo parte da aposta na pesquisa como uma prática em movimento, na composição de territórios do ato de pesquisar como uma experiência. Inspiradas(os) na força disruptiva do torcer-retorcer dos Parafusos (folguedo sergipano, derivado de práticas de resistência à escravidão dos povos pretos), propomos um método-pensamento de inventar modos de ver, dizer e narrar a partir daquilo que está ao nosso redor, uma posição em relação ao mundo e a si mesmo, engendrando a ideia de que este mundo não é um dado, mas um efeito de nossas práticas. A partir dessa perspectiva, intentamos interpelar as próprias práticas discursivas e não discursivas da Psicologia, em favor de abrir trilhas nas quais esse saber possa refundar sua própria história, acentuando suas descontinuidades e heterogeneidades e, com isso, uma atitude de fazer frente às tendências colonialistas, agora em suas versões neoliberais. Esse modo de pesquisar se faz por: operar uma ideia-método genealógico-cartográfica e uma escrita polifônica; produzir máquinas de guerras nômades, minoritárias, pós-identitárias, decoloniais; e inventar com aquilo que está ao nosso redor em favor de saberes e fazeres das redes locais, que, tais como a planta mangabeira, não se deixam domesticar.(AU)


The article starts from the research as a moving practice; in the composition of territories of the act of researching as an experience. Inspired by the disruptive force of the twisting-twining of the Screws (revelry from Sergipe, derived from practices of resistance to the slavery of black people), we propose a thought-method of inventing ways of seeing, saying, and narrating from what is around us, a position in relation to the world and itself, engendering the idea that this world is not a given, but an effect of our practices. From this perspective, we try to question the very discursive and non-discursive practices of Psychology, in favor of opening trails, in which this knowledge can refund its own history, accentuating its discontinuities and heterogeneities and, thus, an attitude of facing the colonialist tendencies, now in their neoliberal versions. This way of searching is done by: operating a genealogical-cartographic idea-method and polyphonic writing; producing nomadic, minority, post-identity, decolonial war machines; and inventing with what is around us, in favor of knowledge and practices of local networks, which, like the mangabeira plant, do not allow domestication.(AU)


Este artículo parte de la investigación como práctica en movimiento, en la composición de territorios del acto de investigar como experiencia. Inspirándonos en la fuerza disruptiva de torsión-retorsión de los Tornillos (juerga de Sergipe, derivada de prácticas de resistencia a la esclavitud de los negros), proponemos un método de pensamiento para inventar formas de ver, decir y narrar a partir de lo que nos rodea, una posición en relación con el mundo y con él mismo, el cual constituye la idea de que este mundo no es un hecho, sino un efecto de nuestras prácticas. Desde esta perspectiva, pretendemos cuestionar las prácticas discursivas y no discursivas de la Psicología en favor de abrir caminos, en las cuales este conocimiento pueda refundar su propia historia, acentuando sus discontinuidades y heterogeneidades y, así, una actitud de hacer ante las prácticas colonialistas, ahora desde una perspectiva neoliberal. Este modo de investigación se realiza mediante: el funcionamiento de un método-idea de escritura genealógica, cartográfica y polifónica; la producción de máquinas de guerra nómadas, minoritarias y posidentitarias; y la composición con el tema que nos rodea a favor del conocimiento y las redes locales que no puede ser domesticada, como el árbol mangabeira.(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , História do Século XVI , História do Século XVII , História do Século XVIII , História do Século XIX , Psicologia , Pesquisa , Invenções , Escrita Manual , Acontecimentos que Mudam a Vida , Pobreza , Brasil , Saúde Mental , Cultura , Dança , População Negra , Folclore , Quilombolas , História , Direitos Humanos , Memória , Antropologia
2.
Interface comun. saúde educ ; 20(59): 981-991, oct.-dic. 2016.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-796310

RESUMO

Situando-nos no cruzamento entre as áreas da saúde e educação, propomos refletir sobre formação no/para o SUS a partir de nossas experiências junto à Rede Cegonha, no Ministério da Saúde, especificamente no acompanhamento da implantação dos Centros de apoio ao desenvolvimento de boas práticas na gestão e atenção obstétrica e neonatal. Entendendo o campo da saúde como um território de ensino (formatações pedagógico-corporais) e de aprendizagens (experimentação de formas singulares de práticas de saúde), pensamos que a qualificação do cuidado em saúde (nesse caso particular, de mulheres e crianças) passa pela experimentação de um referencial ético-político-pedagógico que se desdobra em diretrizes formativas cuja potência parece se situar na gestação de um certo modo de fazer-saber-produzir formação no SUS que se tece na indissociabilidade entre trabalho-formação-intervenção-gestão.


We aim to reflect on the education in/for the SUS, as we stand at the crossroads between the health and education fields. In order to do so, we follow our own experiences with “Rede Cegonha” (Maternal care program called Stork Network), in the Ministry of Health, especially when it comes to monitoring the implementation of Support Centers for the Development of Good Practices in Management and in Obstetric and Neonatal Care. We think that health care improvement (in this particular case, for women and children) depends on experiencing an ethical-political-pedagogical framework, since we understand the health field as a teaching (pedagogic-body format) and learning field (experimentation of singular forms of health practices). Such framework unfolds into educational guidelines whose potential seems to lie on developmental way to make, know and produce education within SUS, and it means having work-education-intervention-management all together as inseparable actions.


Al situarnos en el cruce entre las áreas de salud y educación, proponemos reflexionar sobre la formación en el/para el SUS (Sistema Brasileño de Salud) a partir de nuestras experiencias junto a la Red Cigüeña, en el Ministerio de la Salud, específicamente en el acompañamiento de la implantación de los Centros de Apoyo al Desarrollo de Buenas Prácticas en la Gestión y Atención Obstétrica y Neonatal. Al comprender el campo de la salud como un territorio de enseñanza (formateos pedagógico corporales) y de aprendizajes (experimentación de formas singulares de prácticas de salud), pensamos que la calificación del cuidado en salud (en este caso particular, de mujeres y niños) pasa por la experimentación de un referencial ético, político y pedagógico que se desdobla en directrices formativas cuya potencia parece situarse en la gestación de un cierto modo de hacer-saber-producir formación en el SUS que se teje a partir de la indisociabilidad entre trabajo, formación, intervención y gestión.


Assuntos
Sistema Único de Saúde , Saúde Pública , Educação Continuada , Serviços de Saúde Materno-Infantil , Mão de Obra em Saúde
3.
Interface comun. saúde educ ; 17(47): 859-871, out.-dez. 2013.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-699113

RESUMO

We proposed to reflect on care and management practices within healthcare, by taking these to be well-dated social practices. Through placing ourselves at the intersection between the fields of education and healthcare, and, within these, in the field of studies on the body, we showed that healthcare practices comprise cultural pedagogies from which certain meanings and behaviors are prescribed, but also through which meanings and new practices that shift, bifurcate and question these prescriptions are constructed. In other words, here we take the field of healthcare to be a territory both for teaching (pedagogical-bodily formatting) and for learning (experimentation of singular ways of doing and saying things regarding healthcare); and we take care and management within healthcare to be an assembly (bodily) of conflicting parts between some forms of subjection and experimentation forces, from which healthcare practices are woven.


Propomos refletir sobre práticas de cuidado e de gestão em saúde, entendendo-as como práticas sociais bem datadas. Situando-nos no cruzamento entre as áreas da educação e saúde e, nelas, dos estudos sobre corpo, apontamos práticas de saúde como pedagogias culturais, a partir das quais são prescritos determinados sentidos e condutas, mas, também, por meio das quais são construídos sentidos e fazeres inéditos que deslocam, bifurcam, fazem questionar tais prescrições. Dito de outro modo, entendemos aqui o campo da saúde como um território de ensino (formatações pedagógico-corporais), mas, também, de aprendizagens (experimentação de formas singulares nos fazeres e dizeres em saúde), e o cuidado e a gestão em saúde como uma montagem (corporal) conflituosa entre formas de sujeição e forças de experimentação, a partir das quais as práticas em saúde se tecem.


Proponemos la reflexión sobre prácticas de cuidado y de gestión en salud, entendiéndolas como prácticas sociales ya existentes hace tiempo. Nos situamos en el cruce entre las áreas de la educación y salud y, en ellas, de los estudios sobre el cuerpo, señalamos prácticas de salud como pedagogías culturales a partir de las cuales se prescriben determinados sentidos y conductas, pero también por medio de las cuales se construyen sentidos y acciones inéditos que desplazan, bifurcan y ponen en tela de juicio tales prescripciones. Dicho de otra forma, entendemos aquí el campo de la salud como un territorio de enseñanza (formatos pedagógico-corporales) pero también de aprendizajes (experimentaciones de formas singulares en el hacer y decir de la salud) y el cuidado y la gestión de salud como un montaje (corporal) conflictivo entre formas de sujeción y fuerzas de experimentación a partir de las cuales se tejen las prácticas de salud.


Assuntos
Educação Continuada , Serviços de Saúde
4.
Rev. mal-estar subj ; 11(3): 1217-1264, 2011.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-696774

RESUMO

Esse artigo compõe-se de reflexões a respeito de conceitos, teorias, epistemologias e políticas identitárias. O objetivo é o de tencionar em tais políticas o uso da concepção de identidade, partindo de nossas inserções/implicações acadêmicas, políticas e afetivas. Para tanto, servimo-nos de narrativas e cenas analisadoras que experienciamos em alguns pontos de nossos per-cursos acadêmicos, profissionais e militantes dentro do movimento de lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros (LGBT) bem como na luta antimanicomial. Nesses espaços, a concepção de identidade costuma ser usada como possuindo o que se pode denominar de "produtividade polí-tica". Para nós, é importante por em análise o primado da identidade enquanto ferramenta de pensamento, de produção de conhecimento e de luta política. Quando essa palavra é utilizada, quais enunciados a fazem possível? Quando se opera com o conceito de identidade, ou mesmo o de identificação, quais limites se impõem, quais engessamentos, quais capturas se produzem? Perguntamo-nos se as identidades culturais/sexuais/raciais fazem mesmo frente à globalização e homogeneização dos territórios existenciais e culturais ou se as ondas de reivindicação identitária das chamadas "minorias" seriam uma resposta mal colocada, apostando que é a própria referência identitária que deveria ser discutida/problematizada. Tentamos esboçar caminhos para uma nova política: assinalamos com que política queremos compor e apontamos a política de que queremos diferir...


This article consists of reflections about concepts, theories, epistemologies and identity politics. The goal is to discuss how the concept of identity is being used in such polices, from our inser-tions/implications academic, political and affective. For that, we used narratives and scenes ana-lyzers that we have experienced in some areas of our academic, professional and militant action within the lesbian, gay, bisexual and transgender movement (LGBT), as well as in the antima-nicomial movement. In these spaces, the concept of identity is often used as having what can be called a "political productivity". For us, it is important to analyze the primacy of identity as an in-strument for thinking, production of knowledge and political struggle. When this word is used, which enunciations make it possible? When one operates with the concept of identity, or even of identification, which limits are imposed, which rigidities and which capture of senses occur? We wonder if the cultural/sexual/racial identities do really face the globalization and the homogeniza-tion of the cultural and existential territories, or if the waves of identity claims of the so called "minorities" would be poorly placed as a response, indicating that is exactly the identity reference that should be discussed...


Este trabajo consiste en reflexiones sobre conceptos, teorías, la epistemología y la política de la identidad. El objetivo es poner en duda el concepto de la identidad de estas políticas, partir de nuestras inserciones y las implicaciones académicas, políticas y afectivas. Para ello, utilizamos las narraciones y escenas de los analizadores que se han experimentado en algunas partes de nuestros cursos académicos, profesionales y activistas dentro del movimiento de lesbianas, gays, bisexuales y transgénero (LGBT), así como en la lucha anti-asilos. En estos espacios, el concepto de identidad se utiliza a menudo como poseedor de lo que podríamos llamar "política de la productividad". Para nosotros, es importante para el análisis en la primacía de la identidad como una herramienta de producción de conocimiento pensamiento, y la lucha política. i Cuando se usa esta palabra, que se creó para que esto sea posible? iCuando se opera con el concepto de identidad o de identificación, incluso, que se imponen límites, que capturas se producen? Nos preguntamos si las identidades culturales o sexuales / raciales que aun frente a la globalización y la homogeneización de los territorios culturales y existenciales o las olas de las reivindicaciones de identidad de las llamadas "minorías" sería una respuesta fuera de lugar, está apostando a que la referencia de identidad debe se discutirá / tela de juicio...


Ce document se compose de réflexions sur les concepts, théories, l'épistémologie et la politique identitaire. L'objectif est de contester l'utilisation de la conception de l'identité par ces politiques à partir de nos inserts et implications académique, politique et affectif. Pour ce faire, nous servir avec des histoires et des scènes analyseurs ont connu dans certaines parties de nos voyages, des universitaires et des militants professionnels au sein du mouvement pour les lesbiennes, gays, bisexuels et transgenres (LGBT), ainsi que des anti-asiles. Dans ces espaces, la notion d'identité est souvent utilisé comme possédant ce qu'on pourrait appeler ®la politique de la productivité¼. Pour nous, il est important pour l'analyse de la primauté de l'identité comme un outil de production de connaissances pensée, et la lutte politique. Quand ce mot est utilisé, qui visait à rendre cela possible? Lorsque vous travaillezavec la notion d'identité, ou même d'identification, quels sont les limites imposées, quelles plâtreries, quelles les captures sont produites? Nous nous demandons si les identités culturelles ou sexuelles / raciale de même le visage de la mondialisation et l'homogénéisation des territoires culturels et existentiels ou des vagues pour revendiquer une identité des minorités serait une réponse mal placée, fait le pari que la référence identitaire très qui devrait être discutée / problématique. Nous avons essayé d'exposer les moyens d'une nouvelle politique: nous l'avons souligné que l'écriture politique et a souligné la politique que nous différons...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Cultura , Formulação de Políticas , Identidade de Gênero , Sexualidade
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA